A comunicação em âmbito museológico se dá a partir do desenvolvimento de estratégias de divulgação e intercâmbio de suas atividades, que envolvem seus acervos, políticas e pesquisas com a sociedade. Trata-se do contato do homem com o objeto/bem cultural musealizado, gerando, a partir daí, uma teia de significados e interações passíveis de múltiplas interpretações e resultados. É neste momento que, cada indivíduo, de acordo com a sua experiência pessoal/cultural, irá agregar novos conhecimentos e possibilidades de gerar novos resultados.
A Comunicação em Coleções e Museus, é uma das etapas da gestão/curadoria de acervos e a principal em relação ao cumprimento de seus objetivos básicos de servir à comunidade em que estão inseridos. É através de ações, como: exposições de longa duração; exposições temporárias; exposições itinerantes; divulgação científica resultantes de suas pesquisas; plataformas gráficas e digitais de divulgação de seus acervos e atividades; mostras e eventos culturais; entre outros, que acontecem os processos de comunicação.
Para a acessibilidade aos dados e materiais disponíveis em seu acervo, a Coleção de Macrofósseis, vem estabelecendo uma política de comunicações, que envolve: exposições de longa duração (Museu da Geodiversidade / Instituto de Geociências / UFRJ); exposições temporárias (exemplo: Centro Cultural dos Correios – Niterói (2018); Galeria La Salle – Unilasalle – Niterói (2019); Instituto de Biologia – CCS/UFRJ (2018/2019)); mostras e eventos culturais (Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (2012/2013); elaboração de fôlder e catálogo; criação de uma página oficial na web, divulgação pública da Política de Acervos de Gerenciamentos e Usos (em andamento); atendimento contínuo ao pesquisador e futura disponibilização do acervo através de base de dados.
A Coleção tem servido como principal veículo de divulgação de relevantes trabalhos científicos na área de Paleontologia, Museologia, Geologia, Biologia e áreas afins, atuando nas esferas de ensino, pesquisa e extensão universitária.